Orientação: Prof. Dr. Nivaldo Carneiro Junior
Acadêmico: Daniel Tubone Simões
Resumo: A expectativa de vida mundial, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), era de cerca de 64 anos em 1990, foi elevada a 72,8 anos em 2019 e é projetada para chegar a 77,2 anos em 2050. Em solo nacional, apesar de um início mais tardio, a evolução etária da população vem seguindo a mesma tendência, com um envelhecimento acelerado nas últimas décadas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2012 e 2022 o recorte de idade que mais aumentou foi o dos acima de 60 anos, apresentando 4% de taxa de crescimento anual, uma média de 1 milhão de novas pessoas idosas no Brasil a cada ano. Na perspectiva de orientar políticas e programas de proteção da saúde diante as alterações na dinâmica da demografia mundial e nas mudanças no perfil epidemiológico, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu o conceito do envelhecimento ativo em 2002, apoiado em três pilares: segurança, saúde e participação. Partindo dessas diretrizes, países de maior renda já vem há algumas décadas desenvolvendo políticas sociais em prol de garantir uma vida de qualidade à pessoa idosa com aporte do aparato público e privado. Diante disso, o
propósito deste projeto de pesquisa é o de realizar uma reunião de ações públicas e privadas desenvolvidas e aplicadas internacionalmente, com objetivo de analisar sua aplicabilidade no contexto sociocultural do Brasil. Para alcançar esse objetivo, será realizada uma revisão bibliográfica integrativa dos estudos publicados entre os anos de 2002 e 2020 nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), e a biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO) disponíveis integralmente nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Além disso, foram selecionados Portugal, Espanha, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos por serem os 5 países com maior proporção de idosos, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), e por ter como língua português, inglês ou espanhol, a fim de buscar, em seus planos de governo, políticas de saúde específicas para a população idosa que mora sozinha.