Determinantes da saúde e condições de vida em idosos que vivem sós: uma revisão de escopo.

Professora orientadora: Marília Jesus Batista de Brito Mota mariliamota@g.fmj.br

Aluno bolsista: João Victor Grubisich Diarcadia joaogrubisich@gmail.com

Aluna voluntária: Lindaley Dias da Silva Leite ra2301121@g.fmj.br

A análise do presente estudo desenrolou-se através de 32 artigos nos quais “morar só” foi classificado como determinante na composição dos resultados.

Destes 32 artigos, 22 (68,75%) são sobre saúde, enquanto 10 (31,25%), tratam-se de temas sociais.

Nos Estados Unidos, foi evidenciada uma gama complexa e diversificada de efeitos sobre a saúde física, mental e social dos indivíduos que moram sozinhos. Um dos estudos demonstrou que adultos em isolamento social apresentam riscos significativamente mais elevados de mortalidade por todas as causas e especialmente por doenças cardíacas em comparação com aqueles que vivem com outras pessoas¹. Outro estudo longitudinal focado em idosos que vivem sozinhos constatou que o apoio social está associado a um menor risco de permanência prolongada em lares de longa permanência, especialmente após um choque de saúde, sugerindo que o suporte social é crucial para a recuperação e manutenção da independência⁷. Entre uma população diversificada de pacientes idosos hospitalizados com Insuficiência Cardíaca Aguda Descompensada (ICAD), um terço vive sozinho. Estes pacientes, majoritariamente mulheres, apresentam deficiências significativas em função física, qualidade de vida, humor e cognição, destacando que aqueles que vivem sozinhos representam uma proporção considerável dos que estão em alto risco de resultados adversos¹¹.

O envelhecimento desproporcional e o crescente número de idosos vivendo sozinhos em áreas rurais apresentam desafios significativos, como o isolamento social e condições de vida inseguras. Embora programas como o Meals on Wheels ofereçam suporte importante, a questão da solidão entre os idosos continua sendo um problema persistente, intensificado pela pandemia de COVID-19, destacando a necessidade urgente de ações políticas imediatas²¹. Outra análise de dados de prontuários eletrônicos de pacientes hospitalizados no Havaí indicou que, embora a falta de moradia inicialmente parecesse estar associada a reinternações não planejadas, essa relação não se manteve significativa quando fatores como fragilidade física e complexidade médica foram considerados³¹.

Estudos desenvolvidos no Japão revelam uma série de impactos significativos para os idosos que vivem sozinhos. Foi identificado que além da fragilidade física, o fraco apoio social e a desvantagem econômica estão associados a uma redução na variedade alimentar entre os idosos japoneses. Especificamente, homens frágeis com rendimentos inferiores a 1,5 milhões de ienes por ano estão em maior risco de enfrentar essa diminuição na variedade de consumo de alimentos²⁰.

Um estudo   japonês   investigou   a   relação   entre   mortes   solitárias   e desemprego, analisando dados de 3.972 casos (2.785 homens e 1.187 mulheres). A taxa de desemprego foi de 79,3% entre os homens e 89,5% entre as mulheres. A incidência de morte solitária foi significativamente mais alta entre os desempregados de ambos os sexos²⁷.

A maioria dos idosos viviam sozinhos há mais de 12 anos e associava o fato de viverem sozinhos com sintomas depressivos⁹. Um segundo estudo chinês identificou oito temas principais relacionados aos desafios enfrentados por esses idosos: isolamento social exacerbado pela pobreza, condições de saúde precárias, altos custos médicos, acesso limitado a cuidados de saúde adequados, dificuldades com moradia inadequada, insegurança alimentar, falta de apoio emocional e sentimento de desesperança diante das adversidades financeiras. Além desses desafios, foram identificados quatro temas principais relacionados aos pontos fortes desses idosos: uma mentalidade de contentamento, forte apoio social formal por meio de organizações comunitárias e governamentais, resiliência em face à adversidade e habilidades de adaptação a recursos limitados. A conclusão do estudo enfatiza a necessidade de abordar tanto os recursos externos quanto às capacidades intrínsecas dos idosos que vivem sozinhos e em situação de pobreza, oferecendo insights cruciais para o desenvolvimento de políticas públicas e programas de apoio³⁰.

O estudo finlandês analisado indicou que homens que vivem sozinhos apresentam maior incidência de câncer de pulmão, porém menor incidência de câncer de próstata e melanoma de pele. Em contraste, mulheres que vivem sozinhas mostraram maior incidência de todos os tipos de cânceres estudados.⁶

O fato de morar sozinho teve um impacto significativo apenas em áreas rurais, indicando que a interação social pode ser mais crucial para a saúde mental dos idosos nessas regiões.²⁸

Outro estudo identificou os seguintes fatores de risco para a baixa percepção do estado de saúde dos idosos que moram sozinhos: sexo feminino, baixo nível econômico, não consumo de álcool, estresse percebido, elevado número de doenças crônicas, baixo peso e limitação de atividades. Concluiu-se que é necessário conceber intervenções para melhorar os fatores relacionados à saúde identificados, tais como estresse, baixo peso e limitação de atividade dos idosos. Além disso, as diferenças nos fatores de risco de acordo com o sexo devem ser consideradas ao fornecer intervenções. As políticas que apoiam a promoção do estado de saúde entre os idosos com baixos rendimentos e que vivem sozinhos são necessárias para melhorar a igualdade na saúde na Coreia.⁸

Para melhorar a saúde e o bem-estar dos idosos que vivem sozinhos, é necessário desenvolver intervenções específicas. Fatores como estresse, baixo peso e limitação de atividade devem ser abordados, considerando as diferenças de gênero. Políticas que promovam a saúde entre idosos de baixa renda são essenciais para melhorar a igualdade na saúde. 8,14,54 Melhorias no suporte social e no ambiente físico podem aumentar significativamente a qualidade de vida e reduzir o estresse entre esses indivíduos. 13,22,23,54

Visto isso, é essencial implementar políticas que abordem as necessidades específicas dos idosos que vivem sozinhos, incluindo a promoção de um envelhecimento saudável em contextos sociais e econômicos diversos. 6,13 Programas de promoção da saúde devem ser adaptados para incluir atividades sociais que envolvam a comunidade e promovam a interação social, o que tem mostrado reduzir os sintomas depressivos. 28,29 Por conseguinte, é fundamental ter atenção especial em relação à insegurança alimentar: a saúde física está relacionada ao estado nutricional, enquanto o bem-estar está ligado à capacidade funcional de dirigir o estilo de vida alimentar. Além disso, a diversidade alimentar, acessibilidade ou facilidade em fazer compras, e comer acompanhado são importantes para manter tanto a saúde física quanto o bem-estar geral . 24

Ao desenvolver intervenções para idosos, é essencial considerar os fatores específicos do bairro e o contexto social em que vivem.13,23,28

Dessa forma, conclui-se que é fundamental desenvolver Políticas Públicas que considerem as diferenças de gênero e os contextos sociais e econômicos, com o objetivo de fomentar um envelhecimento saudável para os idosos que vivem sozinhos.

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